sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Consolação dos Desconsolados

2 Coríntios 1:3-11
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação,
que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações.
Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.
Se somos atribulados, é para consolação e salvação de vocês; se somos consolados, é para consolação de vocês, a qual lhes dá paciência para suportarem os mesmos sofrimentos que nós estamos padecendo.
E a nossa esperança em relação a vocês está firme, porque sabemos que, da mesma forma como vocês participam dos nossos sofrimentos, participam também da nossa consolação.
Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida.
De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.
Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos,
enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa, pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos.”
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Paulo toma emprestado um termo da liturgia judaica e de uma oração da sinagoga que pedia a Deus para tratar cada pecador com bondade, amor e carinho, “o Pai de misericórdias”. Outra palavra que gostaria de destacar aqui é “o Deus de toda consolação”, consolo é um termo relacionado no grego com paraclete que significa “aquele que vem para o lado para ajudar”, o termo consolo indica com bastante freqüência brandura e alívio, porém este não é o sentido aqui neste texto.
Ainda que passemos pela esmagadora pressão que nos rodeia dia após dia e nos deparemos em situações nas quais nos vemos enfraquecidos, restringidos e limitados, Deus nos susterá e fortalecerá. Não importa o que nos confronte o Senhor, o Deus misericordioso e de toda consolação está conosco para nos ajudar a vencer a tirania da vida e a dureza do cotidiano. Todavia o consolo de Deus não é um fim para nós, o Senhor deseja que também sejamos consoladores.
Observemos a situação do apóstolo Paulo depois de ter sido humilhado e condenado em coríntios, ele escreve aos coríntios uma mensagem fortalecedora depois de ter recebido o fortalecimento vindo de Deus. Paulo poderia ter ficado desconsolado chorando pelos cantos, porém ele recebeu o consolo em seu ser e agora de desconsolado ao invés de afundar numa depressão passa a ser consolador dos que lhe maltrataram. É o caso “Pai perdoa, eles não sabem o que fazem” Jesus mesmo sendo esbofeteado, chicoteado, cuspido, zombado e etc. Ele não reclama, não se lamenta, apenas é envolvido de amor para perdoar.
Não podemos recorrer a nenhum recurso intelectual, físico ou emocional. No versículo 9 para diz: “para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus”. Não podemos confiar em nós e tão pouco tentar dar o nosso jeitinho. Em muitos momentos quando não confiamos em nós ou damos o nosso jeitinho, queremos ensinar Deus a fazer nossos caprichos. Quando não agimos assim pegamos “Deus pelo pescoço” e determinamos a nossa vontade. Queridos, se estamos desconsolados devemos apenas abrir nosso coração e receber o consolo de Cristo.
O consolo dos desconsolados é saber que podem todos me abandonarem, podem me humilhar, me condenar, mas existe alguém não me condena e aceita como sou, me fortalece, me sustenta, está comigo todos os dias me fortalecendo e me conduzindo nesta caminhada rumo as moradas celestes. Desfrutemos deste Deus presente, amigo e encorajador.

Nele que consola os desconsolados, tornando-os consoladores.
Daniel Lima           


2 comentários:

  1. A mensagem é realmente maravilhosa! Deus ontinue te abençoando.Maria Rios.

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  2. Pr. Daniel, é muito bom ver que o que você escreve esta de acordo com o que você vive e ensina, um evangelho não marquetado, mas vivido. Vivido no amor, na humildade e principalmente "Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem" o perdão que tanto me ensinas, pois o amor não anda sem o perdão,a tolerancia... Obrigada, Senhor, por ter colocado em meu caminho este homem tão integro, honesto e fiel a Ti e aos teus preceitos. Maria Helena Matos

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