segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Falsa liberdade


Cristo nos libertou, mas preferimos ficar presos a regras institucionais, muitas vezes se é pregado a liberdade, porém quando o novo convertido vai para a igreja parece que não é bem assim essa tal liberdade. Existe um conjunto de regras e aí começa a escravidão do bem. As pessoas são tratadas como um computador onde formatamos tudo aquilo que tinha antes e colocamos nela o que a instituição defende e nem sempre tem fundamento no Evangelho. As pessoas são verdadeiros “androides da religião” e não servos de Cristo que vivem o Evangelho.
O Senhor nos convida “a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.” (Lucas 4:19) Libertar quem estava preso no pecado não é prendê-lo aos caprichos humanos fundamentados numa religião dizendo que está agradando a Cristo. O que realmente precisamos é caminhar “na esperança de que, também, a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Romanos 8:21) O Evangelho nos convida a caminharmos em liberdade como filhos de Deus. O apóstolo Paulo reforça isso quando escreve aos Coríntios dizendo: “Ora o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (2 Coríntios 3:17) Temos o Espírito do Senhor em nós e somos livres nele, para fazermos sua vontade, ainda pecadores, porém em Cristo justificados para liberdade. Então queridos fiquem “ firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.” (Gálatas 5:1) Não podemos estar debaixo do jugo, do peso da servidão.
Estamos muito mais ligados a religião do que ao sacrifício de Cristo na cruz que nos trouxe a graça, somos falsos libertos presos a religiosidade. Nadamos, mas morremos na praia da religiosidade, desenvolvendo assim dentro de nós o medo do que tem fora dos templos de tijolos, medo do que vão pensar de nós, medo do não ter o abrigo da religião, medo de ser excomungado da igreja como se fosse a exclusão do céu.
O caminho da graça realmente é desconhecido por muitos que estão na igreja, pois muitos se esquecem que as misericórdias do Deus não têm fim.(Lamentações 3:22) Os adeptos de religião vivem constantemente como Quasímodo, o corcunda de Notre Dame olhando sempre para baixo por levar um peso em suas costas. Se tomarmos a atitude de olhar para o alto quando pararmos de pecar nunca elevaremos nossos olhos para o monte que é de onde vem o nosso socorro, pois vivemos uma religião embora busquemos a libertação dela e almejemos a liberdade, mas não sabemos o que fazer quando formos libertos da religião, porque já está enraizado em nós que servir a Cristo é ser essa marionete religiosa de não pode isso ou aquilo.
Sabemos da liberdade e sabemos da religião, pelo que optaremos? Estamos presos a doutrinas humanas, quebremos a corrente da religião atada em nós para vivermos o Evangelho em toda sua plenitude.

Nele que nos chamou para vivermos a liberdade.
Daniel Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

O Mundo Todo Online

Nº de Visitas